Faris: planos e viagem planar

A teoria planar de Faris é pouco avançada e explorada, pois requer magias poderosas há muito esquecidas; a discussão sobre os planos de existência são puramente teóricas, já que a magia torna tudo misterioso e incompreensível por natureza. 

Na compreensão arcana do assunto, dois planos coexistem sempre: o Plano Material e o Plano Astral. Além disso, dois planos se sobrepõem ao Plano Material, e o próximo plano pode ser acessado navegando pelo Mar Eterno ao leste. No fim do Mar Eterno, uma queda d'água o levará para a Selva Feérica, para onde seguem os elfos aposentados. Lá, seguindo-se adiante e caindo do próximo Mar Eterno, será possível acessar o Reino Distante, onde a matéria sobrepõe à essência e o caos revela o oposto do que existe no Plano Astral. A próxima viagem planar tem como destino o Plano Material novamente, porém do outro lado das intransponíveis Montanhas Sem Fim.

Na compreensão divina, existem três planos coexistentes: o Plano Material, a Luz Celestial e a Sombridão. Na Luz Celestial reside abundância e magia de fartura, enquanto na Sombridão existe a negatividade e o mal. Esses opostos geram um fluxo infinito de cima para baixo, e no meio fica o Plano Material sofrendo as tensões consequentes. Nesta teoria, os outros planos não existem, são apenas resquícios da realidade afetada pela magia divina no fluxo constante de cima para baixo.

Outras teorias existem e podem contestar com igual força as acima mencionadas, porém em grande parte as obras escritas assumem uma ou ambas acima mencionadas. Pensadores sobre o tópico são apreciados em centros de conhecimento e também na aristocracia.