Faris: raças e mitos

A porção de terra de Faran de fato conquistada pela civilização é relativamente pequena, escondendo muitos mistérios e segredos. Segue abaixo algumas considerações sobre as criaturas comuns e míticas encontradas em Faris:

Humanos: uma raça cuja longevidade é inversamente proporcional à sua ambição e sua adaptabilidade. São cada vez mais numerosos e populam as diferentes regiões de Faran.

Anões: uma raça orgulhosa e capaz de grandes feitos, cuja cultura baseada em clãs é registrada em tábuas de pedra e sua inspiração segue exemplares, não divindades. Muitos anões acreditam que seu Deus Moradin é na verdade um anão como qualquer outro e que, por sua grande virtude e competência, deixou na terra uma grande marca inspiradora e que hoje olha por seus filhos no além.

Elfos: uma raça superior em muitos sentidos, sua longevidade é a maior de todas as outras raças, permitindo-os encarar a vida de maneira única. Isso também os torna misteriosos e arrogantes aos olhos não-élficos, porém são sagazes e carismáticos o suficiente para interagir com as outras raças. Diz-se que os elfos protegem uma terra mítica e escondida de todos, para onde vão quando "se aposentam" - a lendária Selva Feérica.

Halflings: os pequeninos são raros e não possuem uma comunidade. Sua cultura familiar os coloca quase sempre em parentesco com qualquer outro halfling, e eles são agradáveis o suficiente para se inserirem em qualquer comunidade civilizada. A maioria dos halflings não gosta de perigos e aventuras; não é incomum um halfling aventureiro assumir outro nome que não o de sua família por causa dessa rejeição.

Gnomos e Fadas: estes seres são raros e misteriosos, muito ligados a áreas naturais mais selvagens com algum traço mágico; raramente respeitam qualquer raça que não seja a própria, com exceção talvez dos elfos.

Orcs e Goblinóides: essas criaturas carregam a mácula do subterrâneo e são constantemente causadoras de mal e sofrimento. Os poucos relatos de goblinóides e orcs fora do subterrâneo contam sobre uma cultura tribal e violenta. Grande parte da ameaça do Deserto do Sul é composta de goblinóides.

Kobolds e Reptilianos: algumas teorias apontam a origem dracônica para esses humanóides, geralmente tribais e raramente capazes de civilidade; quanto menor o tamanho, porém, maior a chance de serem capazes de negociar, planejar e até mesmo elaborar armadilhas ou outras parafernalhas tecnológicas básicas.

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Mitos

Dragões: dragões são mitos há muito não vistos. Os ensinamentos de Bahamut pregam que eles já foram reis de Faran, mas perderam o controle de seu próprio poder e foram punidos pelo Deus de Platina. Outros mitos contam a extinção dos dragões pelas mãos de semi-deuses, bem antes da Grande Guerra que unificou povo livre contra a tirania mágica que dominava Faris. Alguns os veneram secretamente como deuses adormecidos, outros acreditam que eles influenciam até hoje o mundo - como teorias de que os Kobolds são seus descendentes e que o dom da magia é oriundo de sangue de dragão. Porém, nada disso pode ser tomado como verdade, visto que nem mesmo nas pedras enânicas há registros fiéis sobre dragões em Faris.

Mortos-vivos: a mágica em Faran é capaz de perturbar o ciclo da vida, e a não-vida já foi encarada mais de uma vez na história. Seus relatos mais antigos se datam da Antiga Grande Guerra, onde reis magos muito poderosos conflitaram pela soberania, sua mágica causando distúrbios e anomalias, como a da não-vida. Até hoje a necromancia é desdenhada por causa desse episódio, porém a maioria dos registros foi perdida e pouco se sabe sobre os verdadeiros detalhes dos tempos anteriores à Grande Guerra.

Licantropos: diz-se uma maldição da deusa Melora, incapazes de racionalizar ou de encontrar a salvação; este ser é destinado a trazer destruição e fúria sobre a fraqueza da civilidade e reunir os povos na selvageria natural. Outros acreditam ser apenas mais um perjúrio orinudo de experimentos mágicos que eram frequentes durante a Grande Guerra.

Elementais: teóricos apontam as forças primordiais como sendo as criadoras originais de Faran, forças estas que foram domadas pelos Deuses no início dos tempos. Sendo assim, uma criatura feita completamente de fogo ou vento ou outro tipo de elemental seria uma fagulha que escapou do controle dos Deuses e portanto um evento raro e poderoso. Poucos foram os registros sobre a existência de tais criaturas, resumindo-as a lendas e canções.

Deuses: Debates sem fim divagam sobre a real natureza dos Deuses em Faran, com perspectivas diversas; todas girando em torno da magia em Faran. Considerando o passado sombrio acerca da Grande Guerra na história do continente, os raros indícios de que os deuses existem se resumem a feitos mágicos e a própria fé dos fiéis. A teoria mais difundida é a de que os Deuses não são criadores, mas modeladores. A criação já estava na terra quando os deuses chegaram, e eles apenas fizeram dessa criação sua forma e semelhança. Assim, a origem de tudo é inexplicada e atemporal, enquanto aos deuses é atribuída toda a possibilidade compreendida pelos seres racionais. (Os nomes e aspectos divinos mais difundidos são os constantes no Livro do Jogador 4.0, mas não necessariamente se limita a eles. Link para os deuses do Core D&D4e http://dnd4.wikia.com/wiki/Category:Core_pantheon )